Quem sabe eu posso lhe fazer feliz? Dê-me motivos para
tal... Eu quero saber de seus motivos e não de seus problemas, não posso
resolvê-los, mas com meu instinto eu comando com prazer as suas causas...
Comandemos... Eu não estou perdida, mas seja breve, ou você aperta o gatilho,
ou cria jogos no espelho de seu punhal... Corte-me, sangre-me... Faça-me rir!
Quem sabe assim eu não o ame e felizes seremos nesta noite, enquanto houver Bourbon
sem gelo e nossas peles queimarem ao ouvir os sussurros de nossas almas.
Fascina-me a dança insana de seu corpo junto ao meu... Seu
olhar é intenso e medíocre, me faz gostar de abrir esta mesa e dar as cartas
para nunca saber aonde chegaremos, quem ganha ou quem perde... Somos ridículos!
Eu e você não sabemos jogar e nem tentamos, mas somos estranhos, eu gosto de
seus beijos e você de minhas unhas!
Somos ridículos...
Eu gargalho alto quando você se vai... E você caminha pela
rua nublada pensando:
- Louca, doente, estranha!
Pouco me importa o conceito que criaste sobre mim desde que
vez ou outra você apareça e me faça rir e sangrar com seus jogos cortantes de
desejo... O único momento que existe é agora e nós nunca fomos reais e nem
seremos!
Apenas quero diluir-me em você.
Somos humanos!
***
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